Renderização de projetos: o que é, tipos e para que serve

Melhorar a experiência dos clientes é uma excelente forma de arquitetos e designers de interiores ampliarem suas chances de terem sucesso em seus projetos. A renderização é uma prática que consiste em apresentar projetos mais realistas por meio de imagens digitais 3D, vídeos e áudio. Já ouviu falar neste termo?

No artigo explicamos mais detalhes sobre o que é a renderização, para que serve e quais os principais tipos. Também, qual ferramenta se destaca quando o assunto é renderização de projetos.

Boa leitura!

O que é renderização de um projeto?

A renderização de um projeto nada mais é do que a apresentação gráfica de um projeto arquitetônico. As imagens digitais em 3D ou vídeos são apresentadas ao cliente através de softwares, que revelam todos os ambientes externos e internos que compõem o imóvel.

Antigamente, a planta era a única forma dos arquitetos e designer de ambientes apresentarem a ideia de um projeto. Mas a visualização nem sempre era perceptível, e não havia muita clareza sobre o resultado final. Isso mudou com a renderização.

Para que serve a renderização?

A finalidade da renderização é ilustrar o resultado final de uma casa, apartamento ou sala comercial. Mas não é só isso. Por meio de imagens ou vídeos renderizados, os arquitetos e designer de interiores conseguem identificar problemas nos estágios iniciais de desenvolvimento e, até mesmo, os reajustes necessários para aprimorar ainda mais o projeto.

Além disso, a renderização serve ainda para enriquecer o portfólio das vendas, agilizar a tomada de decisão de clientes e valorizar os detalhes e as características que tornam cada projeto único.

Antes de iniciar uma construção ou a reformulação de um ambiente, é muito importante que os clientes se sintam confortáveis e seguros a respeito do projeto. A renderização vem como a proposta de passar essa confiança e melhorar ainda mais a experiência deles antes e durante a execução da obra.

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Como saber se um programa é bom para renderização? 

Quando se fala em projetos arquitetônicos, existem muitos programas disponíveis que permitem a renderização. Por isso, é importante que os profissionais avaliem os recursos entregues em cada solução, pois são essas funcionalidades que vão determinar se a ferramenta é (ou não) capaz de atender às expectativas.

Abaixo, selecionamos algumas características que são indispensáveis e destacam a melhor ferramenta para renderizar um projeto (e que inclusive, fazem parte da nossa solução Promob). Confira!   

  • Biblioteca on-line: para acessar itens prontos e editáveis que ajudam a incrementar os projetos;   
  • Projetos em realidade virtual: para proporcionar uma experiência mais imersiva aos clientes, de modo que se sintam morando ou utilizando o imóvel pronto; 
  • Importação de arquivos (OBJ, SKP, DXF e 3DS): para otimizar a elaboração, análise e a apresentação do projeto;
  • Armazenamento em nuvem: para reforçar a proteção dos documentos e simplificar o acesso aos produtos;
  • Renderização em 360º: para proporcionar uma visão ampla sobre cada detalhe que compõe o projeto;
  • Orçamento on-line: para agilizar a formação de preços e margens, e garantir acesso rápido às informações;
  • Gestão da carteira de clientes: para manter organizada todos os dados dos clientes, e acompanhar a sua jornada desde o primeiro contato até o pós-vendas.

Como fazer uma boa renderização?

A renderização requer aquela atenção especial, não somente para gerar encantamento, mas para traduzir com precisão e perfeição todos os detalhes daquilo que você projetou. Conheça abaixo algumas dicas que vão elevar as suas criações para um próximo nível!

Apure o seu olhar

Renderizar nada mais é do que simular a realidade, então nada mais lógico do que observar alguns aspectos detalhados da sua vida real para transferir esses aspectos diretamente para o layout de seu projeto (de forma semelhante ao que acontece com o olhar de um fotógrafo ou designer).

Organize os objetos de seu cenário

É possível fazer os móveis e outros elementos presentes em cômodos “posarem” para o cliente, de forma que os seus detalhes sejam mais perceptíveis. Para isso, a dica é organizar o ambiente de modo a direcionar o foco do observador para algum item-chave daquela composição, como uma lareira, uma obra de arte ou uma mesa de centro personalizada.

Configure a luz corretamente, principalmente a natural

As cores que o olho humano é capaz de enxergar são, na verdade, resultado de uma combinação de luzes e reflexões. Dito isso, em um render, o mesmo objeto pode ter a sua coloração alterada conforme o posicionamento da luz que você escolher.

Portanto, a nossa recomendação é que você explore a iluminação de diferentes formas até encontrar aquela que melhor se adequa à sua ideia. Experimente fazer o uso de vinhetas leves com o intuito de direcionar o foco da imagem para o seu centro e brinque com os contrastes de intensidade e cor, caso deseje destacar alguns objetos ou texturas em cena.

Para um projeto de alto nível, é preciso trabalhar a configuração de luz com propósito e técnica. Sem esse cuidado, a sua cena provavelmente terá uma aparência achatada, mesmo que a qualidade do render seja alta.

Cuidado com os reflexos e os revestimentos dos materiais

Independentemente de qual material você deseja utilizar em uma cena, é vital aplicar o acabamento adequado — do contrário, o render não será tão realista. Esses acabamentos, aliás, são chamados de MCodes e estão disponíveis para uso no seu software.

A finalização da sua escolha vai acontecer quando você selecionar o grau de aspereza do material. A lógica é a seguinte: quanto menos áspero ele for, mais refletirá a iluminação. Para um resultado mais convincente, recomendamos que você explore todas as opções disponíveis até encontrar a combinação que mais confere profundidade à cena.

Dica extra: nessa etapa do projeto, em vez de se perguntar “do que o meu módulo é fabricado?”, questione-se “qual é o aspecto que o módulo deve representar?”.

Evite cenários com grandes angulações

O uso de imagens panorâmicas ou ambientes vistos de longe em um projeto de interiores parecem ser a escolha mais racional para uma apresentação, tendo em vista que o cliente deseja ver todo o espaço (ou cômodo) de uma vez. O problema é que, ao utilizar essa técnica, o olhar do cliente recebe tantas informações que ele pode acabar se sentindo perdido.

Ao ampliar uma determinada parte do cenário, o observador pode se concentrar em uma pequena seção e compreender melhor aquilo que está olhando.

Configure o render com o máximo refinamento

A qualidade do render vai interferir diretamente na duração do processamento. Ao mesmo tempo, cada possibilidade resultará em uma cena diferente. Resumidamente, o que muda de uma para outra é:

  • Render Inicial: processa reflexos e refrações, mas gera sombras duras.
  • Render Final: adiciona sombras de contato entre os objetos.
  • Render Profissional: refina ao máximo os reflexos, as refrações, as sombras de contato e os brilhos de luzes.

Naturalmente, essa última opção eliminará, por exemplo, imperfeições nas quinas e sombras que não parecem reais. De forma geral, a cena será muito mais natural e rica em detalhes — e é exatamente isso que vai encantar o seu cliente.

Quais os tipos de renderização?

Existem vários tipos de renderização que podem ser usados pelos responsáveis por desenvolver e apresentar o projeto. São elas:

Renderização em tempo real

Nessa modalidade são digitalizadas imagens, vídeos ou áudios de um material bruto, e transferidas para um software que vai realizar os cálculos e incorporar os elementos ao projeto digital. Por ser um procedimento rápido, a renderização em tempo real possibilita que os clientes analisem como ficará o projeto em poucos instantes.

Renderização off-line ou pré-renderização

Na renderização off-line ou pré-renderização, os profissionais utilizam um processador principal, em conjunto com a memória e placa gráfica, para fazer a construção do projeto. Aqui os cálculos são mais complexos, o que exige mais tempo para executar o trabalho e a apresentação final ao cliente.

Renderização de vídeo

A renderização de vídeo depende de um conjunto de elementos, tais como som, imagens e efeitos, mas o resultado final tende a ficar incrível. Nessa modalidade, todos os componentes são transferidos em um software que agrupará os diferentes itens e serão moldados para construir uma apresentação audiovisual do projeto.

Renderização de imagem 3D

Nesse modelo, os profissionais criam imagens tridimensionais que contêm diferentes texturas, iluminações e até modelos de objetos. Essas imagens são criadas com o apoio de softwares que permitem edição 3D e também a renderização em tempo real.

Renderização de áudio

A renderização de áudio é semelhante à renderização de imagem 3D e vídeo, ou seja, também requer o uso de programas específicos que permitem a inserção e edição de efeitos sonoros. O tempo de duração do trabalho vai depender muito do tamanho do áudio e da quantidade de efeito aplicada pelo arquiteto ou designer de interiores. 

Renderização com inteligência artificial

A renderização com inteligência artificial (IA) utiliza algoritmos para otimizar e aprimorar a qualidade visual. Ao invés de depender apenas de técnicas tradicionais de computação gráfica, a IA pode ser usada para melhorar a iluminação, texturização, e detalhes de uma cena, de forma mais rápida e realista.

Crie renderizações incríveis para os seus clientes

Se você chegou até aqui, já sabe que a renderização é uma etapa crucial para conquistar e fidelizar clientes. Afinal, é o primeiro momento em que estas pessoas irão ver seus sonhos e ideias prestes a se tornarem realidade. Logo, nada mais natural do que oferecer apenas renders precisos, de qualidade e cheios de detalhes, certo?

Para ajudar nessa missão, que tal conhecer o Promob Plus? Além de contar com todos os recursos necessários para você criar cenas realistas, o software ainda oferece ferramentas de gestão da carteira do cliente, orçamento online, backup de projetos e muito mais. Em resumo, é uma tecnologia completa e poderosa para a sua rotina.

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