Iluminação de interiores: as 6 melhores práticas para designers

Leveza, dramaticidade, descontração, conforto, suavidade — essas são algumas das sensações que a iluminação de interiores pode transmitir a quem circula ou vive em um determinado ambiente. Por isso, ela é considerada um dos elementos principais do projeto.

Embora o perfil e as necessidades dos clientes sejam bem variáveis, alguns princípios e práticas podem ajudá-lo a traçar um projeto inesquecível. Quer saber quais são eles? Então acompanhe o nosso post e confira os principais segredos para uma iluminação de interiores marcante:

1. Analise o ambiente como um todo

A iluminação é um elemento importantíssimo, mas ela faz parte de um conjunto maior, que é o ambiente. Ele foi planejado para uma determinada função, que deve ser analisada sempre antes de uma definição do projeto.

Além disso, cada espaço possui características que podem ser valorizadas ou, em outros casos, devidamente disfarçadas. Por isso, antes de iniciar o projeto, é importante avaliar o ambiente de forma global para verificar essas peculiaridades.

Assim, o designer deve pensar na finalidade do ambiente, se ele está exposto a uma grande quantidade de luz natural ou não, as suas dimensões e na proposta da decoração como um todo.

Com esses cuidados, ele poderá desenvolver um projeto de iluminação de interiores funcional, atrativo e marcante. Ele contribuirá para acentuar os aspectos positivos do ambiente ou minimizar eventuais desvantagens que ele apresenta.

2. Fique por dentro das tendências

Lembre-se de que o design de um ambiente não reflete apenas o estilo do designer ou a personalidade do cliente. Ele evidencia também o tempo e o espaço onde ele está inserido, com a possibilidade de assimilar aspectos culturais ou novidades tecnológicas.

Por isso, o designer precisa ficar atento às tendências do mercado. Elas são importantes não só para garantir a utilização de elementos cada vez mais funcionais, mas também para conferir uma identidade visual contemporânea e antenada ao estilo de vida das pessoas.

3. Abuse da diversidade

Para formar uma composição visualmente interessante, pense em todas as possibilidades de fonte de luz que o ambiente pode ter — spots, luminárias pendentes, de parede e de chão podem ajudar a criar uma certa sensação de movimento na iluminação, desde que bem utilizadas.

Apenas fique atento ao espaço como um todo. Se o ambiente for pequeno, o ideal é escolher peças simples e pequenas, para criar a ilusão de que o espaço é maior. Evite também o exagero e concentre a luz em, no máximo, dois pontos de um cômodo reduzido.

Também é possível variar nos materiais utilizados. Para o ano de 2017, por exemplo, os principais destaques foram as luminárias em ouro suave, o vintage tecnológico, o LED minimalista, padrões geométricos e materiais naturais.

Ou seja, com tanta variedade, com certeza, é possível encontrar alguma tendência que se encaixe com o estilo do seu projeto e com as expectativas do cliente.

4. Pense na sustentabilidade e economia

Um projeto marcante não precisa ser, necessariamente, aquele que exige um gasto excessivo com a manutenção da iluminação. Isso vale tanto para o consumo regular de energia quanto para a própria reposição das peças.

Hoje o mercado dispõe de lâmpadas compactas que chegam a economizar até 80% da energia que as antigas incandescentes utilizavam. Embora essas opções nem existam mais, é sempre importante comparar os produtos antes da escolha e garantir que, além de eficientes energeticamente, eles tenham uma vida útil mais longa.

E essa questão envolve não só o bolso do cliente. Vale lembrar que, hoje em dia, as propostas sustentáveis são extremamente valorizadas e bem-vistas. Arrasar com um projeto eco-friendly pode dar um grande destaque ao seu trabalho e abrir muitas portas.

5. Use a luz focada e difusa de forma consciente

Como você sabe, um ambiente pode ter a iluminação difusa, utilizada para realmente espalhar a luz por todo o espaço e a luz focada, que age de forma direcionada.

Para cada uma dessas finalidades, existem peças adequadas. No caso da luz difusa, indica-se a utilização de lustres, abajures e plafons. Já para a luz focada, os pontos embutidos e spots são a melhor opção.

A grande questão é que muitas pessoas apenas gostam de um determinado tipo de luminária — spots, por exemplo — e pensam em mil ideias para utilizá-los com o intuito de suprir a necessidade de iluminação difusa.

Os problemas decorrentes disso são vários: os spots aquecem demais e, por isso, não são adequados para a realização de atividades comuns em certos ambientes, como a leitura ou trabalho.

Quer utilizar a iluminação focada? Ótimo, ela realmente pode valorizar o seu projeto. Porém, o ideal é que ela seja direcionada para garantir destaque a pontos específicos, como um quadro, um móvel ou peça decorativa que merece ser o centro das atenções.

6. Preveja mais de uma possibilidade

Se você já visitou vários hotéis americanos, deve ter percebido uma característica em comum: os quartos geralmente possuem muitos abajures e até luminárias de parede, mas, na maioria das vezes, não têm uma luz central.

O ambiente, com certeza, fica aconchegante. Mas como nós, brasileiros, estamos acostumados com muita luz (tanto natural quanto artificial), essa penumbra pode despertar uma certa melancolia, além de dificultar a realização de algumas atividades.

Isso nos faz lembrar que um projeto de iluminação pode (e deve) prever mais de uma possibilidade para a utilização do ambiente. Afinal, os usuários do local podem desejar realizar atividades completamente distintas, para as quais necessitam de efeitos diferentes.

Portanto, os donos de uma casa podem desejar uma sala com farta iluminação no teto e muita claridade para as suas atividades cotidianas, receber amigos, brincar com as crianças. Mas pode ser que eles queiram também a presença de luminárias que permitam um clima mais intimista, quando for apropriado.

É importante prever mais de uma possibilidade e realizar um projeto versátil, que garanta o clima apropriado para marcar os diferentes momentos da vida das pessoas.

A iluminação de interiores é um dos elementos mais importantes para dar personalidade e funcionalidade a um ambiente. Esperamos que com essas dicas você possa deixar os seus projetos ainda mais atrativos e notáveis.

Gostou do post? Quer outras dicas para colocar em prática no seu dia a dia e alavancar sua a carreira? Então que tal começar conhecendo os 8 passos para empreender como designer de interiores? Continue no blog e confira!

Para outras dicas como essa, siga a Promob nas redes sociais: FacebookInstagramYoutube, e LinkedIn.

Compartilhe este artigo

Inscreva-se

Acompanhe artigos, dicas e tutoriais sobre o mercado moveleiro.