Logística de distribuição de loja de móveis: 6 maiores desafios

Logística de distribuição de loja de móveis: 6 maiores desafios

Quem trabalha no setor moveleiro precisa estar sempre se reinventando e encontrando novas soluções para os desafios existentes. Um deles é a logística de distribuição, que pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso do seu negócio.

Esse requisito pode melhorar suas vendas e gerar uma fidelização maior dos clientes. Também garante mais satisfação dos consumidores, já que os atrasos trazem prejuízos à reputação da marca e ocasionam a perda de compradores.

Neste post vamos mostrar os maiores desafios desse modelo logístico e indicar as soluções para eles. Assim, sua empresa poderá disponibilizar os itens certos na quantidade adequada e no momento e lugares corretos. Então, vamos lá?

Desafios da logística de distribuição

A entrega de produtos aos clientes precisa acontecer conforme o planejado para evitar prejuízos à imagem organizacional. Também é necessário otimizar os processos para garantir que as operações sejam lucrativas e rentáveis.

É por isso que a distribuição é um elemento que ajuda a competitividade da empresa. Em um cenário que não oferece margem para erros, diferenciar-se e adotar um planejamento estruturado e detalhado são os segredos para se ter um bom retorno sobre o investimento e, assim, aumentar a satisfação do consumidor.

No entanto, há alguns desafios que precisam ser enfrentados para garantir que a distribuição da sua loja de móveis seja realmente eficiente. Veja quais são esses obstáculos e como você pode solucioná-los:

1. Tempo de produção elevado

Você sabe quanto tempo leva para que cada produto fique pronto na sua empresa? Se a sua resposta é não, vale a pena verificar esse quesito, porque quanto mais alto ele for, maior é a chance de gerar custos elevados e ocasionar problemas para a produção.

Esse problema deve ser solucionado a partir dos dados e do alinhamento da logística ao processo. Tenha em mente que você só poder transportar uma mercadoria se ela tiver sido adquirida por um cliente e estiver pronta para embarque. Isso é ainda mais importante se os produtos forem itens de reposição frequente.

Calcule exatamente o tempo que o insumo leva para chegar à sua empresa. Nesse cálculo, considere fatores diversos, por exemplo, prazo de manufatura, distância e tempo de processamento. Lembre-se de que todo produto tem um custo logístico específico para sua manutenção.

O ideal é investir em produtos com mais saída, já que aqueles que têm menor giro costumam ocupar muito espaço e aumentar os custos de armazenamento.

2. Administração dos transportes

Essa é a etapa que agrega um custo alto ao produto. Por isso, gerenciá-la de modo adequado é essencial para tomar melhores decisões e reduzir os gastos.

Recomenda-se decidir quem vai fazer o transporte de matérias-primas e produtos. O primeiro passo é pensar se o ideal é terceirizar ou se será sua empresa que executará essa atividade.

No caso de você optar pela terceirização, deve-se verificar se o manuseio do produto será correto. Os itens devem ser entregues intactos e dentro do prazo — e nenhum desses aspectos pode ser deixado de lado.

Afinal de contas, de nada adianta ter um produto intacto se ele for entregue depois do prazo ou ser entregue no prazo com avarias (por exemplo: o móvel, ou uma parte dele, é danificado durante o transporte).

Na ponta do lápis, a terceirização é um bom negócio. Isso porque a sua empresa não precisa ter gastos diversos para a manutenção da frota própria, ou seja, seguro, impostos, combustível, gastos com possíveis multas e acidentes etc. Outra vantagem é não precisar arcar com essas despesas em períodos de baixa demanda.

3. Roteirização das entregas

A distribuição está diretamente relacionada às entregas, e a sua roteirização assegura a redução de custos. Esse é um desafio, porque se for mau gerenciado, os recursos de transporte não serão bem aproveitados.

Uma dica é contar com a tecnologia. Os roteirizadores inteligentes identificam as melhores rotas (que aliam qualidade, tempo e distância) a fim de economizar combustível e gastos com manutenção do veículo.

Ainda existem outras soluções mais completas, que permitem, por exemplo, controlar o tempo de entrega para o cliente, identificar as dificuldades da carga e fazer uma nova programação devido a imprevistos (acidentes, quebra do veículo, congestionamento etc.).

A ideia é ter segurança e economia em todas as etapas da distribuição. As vantagens são:

  • controle nos processos de entrega;
  • monitoramento de todas as etapas;
  • diminuição do índice de assistência técnica;
  • rapidez na reposição de volumes;
  • preservação da marca.

4. Acompanhamento de indicadores

A mensuração do desempenho logístico é essencial para ajustar o que for necessário. Os KPIs (indicadores-chave de performance) devem ser relevantes, ou seja, refletir a meta e a estratégia dos distribuidores.

Entre os principais indicadores na área de distribuição estão: devoluções, tempo em trânsito, pontualidade das entregas e precisão das notas de transporte. Eles ajudam a analisar o sucesso dos processos e estratégias.

5. Rastreamento de veículos

Um problema comum são os atrasos na entrega, que podem ser diminuídos pelo rastreamento de veículos. Uma forma simples de fazer isso é pelo GPS. Esse sistema de posicionamento global permite que os veículos troquem mensagens com suas bases operacionais, o que assegura uma comunicação mais sigilosa e eficiente.

Outra opção são as etiquetas de radiofrequência, que identificam um veículo ou uma carga e fazem a transmissão via ondas de rádio. Assim, o caminhão é direcionado para carga e descarga e a operação se torna mais rápida.

6. Previsão de demandas

Essa parece ser uma tarefa muito complexa e difícil, mas pode ser executada. A projeção pode ser feita com base no histórico de vendas da empresa. Identifique períodos de sazonalidade, promoções que deram certo, entre outras situações que impactaram a comercialização de itens da sua loja de móveis.

A partir disso, é possível estabelecer estratégias que possibilitem o aumento das vendas e ainda delinear táticas para garantir uma distribuição eficiente. Por exemplo: em um período de elevação da compra de móveis, você pode aliar a roteirização ao preenchimento dos móveis no caminhão de modo adequado.

Assim, os colaboradores entregam os móveis no prazo acordado, os consumidores ficam satisfeitos e você assegura uma distribuição eficiente.

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