Planejamento financeiro: 7 dicas para designer de interiores

Planejamento financeiro: 7 dicas para designer de interiores

Ao trabalhar com design de interiores é fundamental considerar o planejamento financeiro. O principal motivo disso é que como pode não existir uma regularidade nos seus trabalhos, consequentemente não existirão também garantias de que as receitas serão as mesmas a cada mês, o que faz com que se você não se organizar em função das contas e investimentos, será mais difícil dar continuidade ao seu negócio.

Por isso, confira aqui as nossas dicas para que você consiga fazer o seu trabalho com maior tranquilidade sabendo se organizar melhor financeiramente.

1. Conte com gerenciadores financeiros

Aplicativos de finanças garantem praticidade e segurança no controle das informações. Isso permite um melhor gerenciamento do fluxo de caixa e dos relatórios para uma melhor organização, considerando cada etapa do projeto que você pode desenvolver.

Soluções como o Guia Bolso, por exemplo, permitem mais do que a simples gestão do que entra e sai de sua conta. Com ele, é possível planejar ações futuras e criar estratégias para alcançar determinado objetivo.

Já o Mobilis ajuda você a se planejar e analisar dados com gráficos e relatórios, além de enviar lembretes das contas que estão prestes a vencer. Um diferencial é que ele permite acesso via computador, tablet e smartphone.

2. Tenha um fundo para reserva financeira

Nenhum de nós sabe o que acontecerá no dia de amanhã. Por isso, a formação de uma reserva de emergência é recomendada para qualquer pessoa. Já no caso do profissional que atua com design de interiores, como ele recebe por trabalho realizado, essa é uma solução obrigatória.

A melhor maneira de garantir tranquilidade mesmo sabendo que um mês ou outro podem não ser tão produtivos quanto deveriam, é ter uma poupança para lidar com esses momentos. Assim, você evita contas atrasadas e dívidas.

Use os momentos de melhores resultados para compor um fundo com, ao menos, seis vezes o valor de sua renda mensal (o ideal são 12 meses). Assim, sempre que o dinheiro não cair ou quando ele cair abaixo do esperado você poderá tirar o dinheiro do fundo para compor seu orçamento. Mas lembre-se de repor esse dinheiro assim que tiver condições.

3. Formalize o seu negócio

Sair da informalidade também é uma importante estratégia financeira para o designer de interiores. É que quando isso acontece, ele passa a atuar como empresa e recebe um CNPJ, o que lhe permite emitir notas fiscais e obter outras vantagens.

Trata-se de um recurso válido para gerar credibilidade no mercado e, assim, garantir um maior número de clientes.

Hoje já é possível contar com alternativas como o MEI, por exemplo, ideal para profissionais que trabalham sozinhos e que funcionam como a própria empresa.

Para abrir uma microempresa individual basta acessar o Portal do Empreendedor e formalizar sua atividade. Tudo de maneira fácil e rápida. Contribuindo mensalmente com um valor que corresponde a 5% do salário-mínimo vigente, somados a R$1,00 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou R$5,00 de Imposto sobre Serviços (ISS), o empreendedor já tem direito aos benefícios da categoria.

4. Não misture as contas

A partir do momento em que você começa a atuar como empresa, torna-se necessário diferenciar sua vida financeira pessoal da profissional. Por isso, a melhor sugestão é: tenha uma conta bancária para a sua empresa e outra para você, ainda que ambas estejam em seu nome.

O motivo é que quando você tem uma conta para uso empresarial, é para ela que vão os depósitos por serviços prestados. Assim, você pode fazer com que os lucros da sua atividade profissional sejam direcionados primeiramente para subsidiar os gastos do trabalho, para em seguida (dentro de um controle preestabelecido), seguir para uso pessoal.

Crie uma conta para a empresa, destinada aos recebimentos e pagamentos dela (considerando máquinas de cartão de crédito, boletos e depósitos) e outra conta para suas despesas pessoais e retiradas mensais.

Mas tome cuidado com taxas e anuidades dos cartões. Pesquise antes de abrir sua conta empresarial e opte por instituições que oferecerem maiores benefícios, como a isenção de tarifas.

5. Estabeleça critérios para evitar a inadimplência

Os números da inadimplência no Brasil são assustadores. Somente no primeiro trimestre de 2017, o país ganhou 900 mil novos inadimplentes, configurando 59,2 milhões de pessoas com o nome sujo, um total de 39,36% da população adulta no país.

Independentemente dos motivos que levam as pessoas a contraírem dívidas, o fato é que você precisa se proteger para não sair no prejuízo diante desse quadro. Uma maneira de conseguir isso é lidando com meios mais seguros para recebimentos.

Utilize ferramentas para emitir boletos e intermediar seus pagamentos via cartão de crédito. Opções como o Moneto, por exemplo, que atua como uma máquina virtual dentro do seu smartphone, servem para controlar as cobranças de maneira mais formal.

Essas são soluções interessantes para que você evite o fiado e acabe tendo que arcar com as dificuldades financeiras das outras pessoas.

6. Unifique os saques

Evite o recebimento fracionado do seu dinheiro. Isso pode atrapalhar no controle das finanças e pagamento de contas.

Estabelecendo datas exatas para a realização de saques, você organiza as movimentações e consegue criar um padrão para os pagamentos. Procure tirar o dinheiro fora dessas datas apenas em casos extremos, como quando você precisa evitar multas.

A ideia é que você não use os valores menores de maneira imprudente. Muitas vezes, as pessoas desperdiçam mais do que poderiam nos saques menores. Por outro lado, quando você resgata tudo de uma vez consegue gerenciar melhor seu dinheiro.

Uma dica: os bancos cobram tarifas por cada saque. Assim, uma maneira de economizar é aderindo ao chamado pacote de serviços essenciais, que permite acesso aos serviços básicos de maneira gratuita. Procure seu banco e solicite esse serviço.

7. Invista em tecnologia

Uma característica dos tempos em que vivemos é a grande quantidade de recursos que tem aparecido para facilitar nossas vidas, tanto do ponto de vista pessoal quanto do profissional. Assim, soluções de transporte, alimentação, entre outras, estão disponibilizadas na palma da mão, bastando um smartphone e acesso à internet.

Do ponto de vista profissional isso também já é uma realidade. Recursos como softwares de gerenciamento de projetos permitem reduzir o tempo das tarefas e, assim, garantem maior produtividade. Além disso, com eles é possível reduzir a dependência de documentos impressos, trazendo economia.

Esteja sempre atento a soluções para design de interiores e otimize seu trabalho.

Agora que você sabe mais sobre planejamento financeiro, saiba também quanto custa abrir uma empresa

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