Como designer de interiores, você provavelmente já conhece todo o esforço e a mágica envolvida na transformação de um simples desenho em uma construção majestosa. Nesse processo, os layouts envolvidos são o que permitem o planejamento detalhado de cada elemento visual presente na obra.
Infelizmente, os clientes nem sempre conseguem obter uma visualização tão precisa do espaço após a sua finalização. É aí que entra a importância da renderização de projetos. Você sabe o que é isso?
Neste post, você vai entender melhor o que é a renderização de projetos de interiores e ainda pode conferir algumas dicas para melhorar esse conceito no seu trabalho!
O que é renderização de projetos?
A palavra “renderizar” implica na obtenção de um produto por meio de um processamento digital, e é muito utilizada por designers, ilustradores e outros profissionais da computação gráfica. Esse processo é muito usado em filmes de animação e jogos de videogame para criar imagens com um aspecto mais fotorrealístico.
Sendo assim, a renderização em projetos de design de interiores é a arte de criar animações ou imagens tridimensionais com acabamentos que incluem todos os atributos desse projeto. Além de ajudar a mostrar como uma obra ficará depois de pronta, na prática, esses tipos de representações também encantam clientes, que podem se sentir emocionalmente conectados com os layouts prontos.
Como a renderização de projetos é feita?
Para desenhar um projeto de interiores de alta qualidade, é preciso fazer uso de um sistema especializado, capaz de melhorar o aspecto gráfico das suas apresentações e aumentar os lucros com etapas de renderização dos seus projetos.
Alguns softwares específicos podem ajudar nessa tarefa, ao fornecer suporte no planejamento e atenção a cada detalhe de uma paisagem, incluir volumetria, fornecer aspectos fotorrealísticos para as modelagens criadas e, por fim, dar vida a diversos tipos de projetos de decoração e de interiores.
Para isso, é importante ter em mente que existem programas destinados apenas à modelagem de projetos com mais de uma dimensão e outros que renderizam essa modelagem.
Sendo assim, na hora de definir quais softwares deverão atender as suas necessidades, o designer deve se atentar para a compatibilidade entre o programa de modelagem e o renderizador. Essa escolha demanda muita pesquisa, já que a falta de sintonia entre os dois sistemas pode fazer o profissional perder tempo e qualidade nos seus resultados.
Como melhorar a minha renderização de projetos?
Quanto maior for o realismo e a complexidade de texturas do projeto, mais tempo e atenção serão requisitados por parte do profissional. O esforço certamente vale a pena, pois até a riqueza dos detalhes de uma imagem é capaz de gerar um enorme impacto sobre a percepção do cliente.
Alguns hábitos e dicas simples podem ajudar bastante nessa tarefa. As principais delas são:
Apure o seu olhar
Renderizar nada mais é do que simular a realidade, então nada mais lógico do que observar alguns aspectos detalhados da sua vida real para transferir esses aspectos diretamente para o layout de seu projeto (de forma semelhante ao que acontece com o olhar de um fotógrafo ou designer).
Para isso, passe a prestar mais atenção no aspecto de todos os objetos com os quais você tem contato diariamente. Você verá que absolutamente tudo possui certos níveis de brilhos, cores, volumes e texturas. Nada é 100% liso como geralmente é visualizado na modelagem 3D, antes da renderização.
Cuidado com o excesso de cores
Alguns fotógrafos afirmam que o excesso de cores muito vivas e distintas — exceto em cenários mais descolados, que prezam pela decoração estilo pop art ou fun design — em uma imagem, distrai e confunde o espectador. Sendo assim, o ideal é focar em apenas 3 tons ou menos.
Existe uma maneira fácil de testar essa técnica. Em qualquer software ou editor de imagens, você, provavelmente, conseguirá fazer um projeto se tornar preto e branco com poucos cliques. Se o seu cenário parecer mais atraente apenas em tons de cinza, então você já sabe que abusou das cores.
Evite cenários com grandes angulações
O uso de imagens panorâmicas ou ambientes vistos de longe em um projeto de interiores parecem ser a escolha mais racional para uma apresentação, tendo em vista que o cliente deseja ver todo o espaço (ou cômodo) de uma vez. O problema é que, ao utilizar essa técnica, o olhar do cliente recebe tantas informações que ele pode acabar se sentindo perdido.
Ao ampliar uma determinada parte do cenário, o observador pode se concentrar em uma pequena seção e compreender melhor aquilo que está olhando.
Organize os objetos de seu cenário
É possível fazer os móveis e outros elementos presentes em cômodos “posarem” para o cliente, de forma que os seus detalhes sejam mais perceptíveis. Para isso, a dica é organizar o ambiente de modo a direcionar o foco do observador para algum item-chave daquela composição, como uma lareira, uma obra de arte ou uma mesa de centro personalizada.
Atenção com a luz
A luz possui um papel fundamental para que o cliente entenda o projeto, além de direcionar a sua percepção. Nesse contexto, é possível adotar algumas estratégias para deixar a composição ainda mais interessante.
Experimente fazer o uso de vinhetas leves com o intuito de direcionar o foco da imagem para o seu centro e brinque com os contrastes de intensidade e cor, caso deseje destacar alguns objetos ou texturas em cena. Evite conciliar a luz artificial com a natural, já que o seu excesso deixará o ambiente sem detalhes, impedindo a definição das sombras e a criação de texturas.
Por fim, nunca deixe de pensar nos detalhes que agregam vida a sua renderização de projetos de interiores. Até os elementos mais sutis podem fazer a diferença na inovação do seu trabalho finalizado. Não limite a sua imaginação com essas dicas e deixe a criatividade comandar o seu layout.
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